sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Vergonha Nacional!




FOGUEIRA SANTA, ENGANAÇÃO DEMONÍACA OU CRIME?
“Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte? Quem não empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente. Quem assim procede nunca será abalado!” Salmo 15.1,5
Esses dias ao ligar a TV constatei uma prática muito usada na Idade Média mas que ultimamente está em alta: A igreja usurpando todos os bens das pessoas e prometendo-lhes as bênçãos de Deus em troca. Minha primeira atitude foi de chacota com aquela situação cômica, mas em seguida eu pensei nas milhares de pessoas que estão inocentemente entregando àquele grupo de criminosos da religião simplesmente tudo o que tem (anos de dedicação da família). Lembrei-me de um triste testemunho que ouvi de um homem (taxista) que eu pretendia evangelizar numa viagem no interior da Paraíba: Eu comecei a falar de Jesus, e ele já foi me perguntando se eu era DAQUELA igreja, por que ele não agüentava mais falar de igreja. Eu expliquei que não e ele começou a abrir o coração:
“Eu estou me separando, minha mulher colocou na cabeça que vai vender a casa e dar todo o dinheiro na Fogueira “Santa”, é a casa que nós construímos em muitos anos de casados. E eu não agüento mais, nossa vida virou um inferno; eu resolvi: vou vender a casa, dar a parte dela e com a minha parte vou recomeçar minha vida.”
E mudei meu pensamento de chacota para revolta. Esse não é o testemunho que agente vê na TV. E quantos de milhares não estão nessa situação. Desde quando Deus exigiu o TUDO de alguém? Onde na Bíblia Deus induziu pessoas a se separarem para dar os seus bens?
Analisando o Salmo acima, Deus repudia o ganho fácil, com juros, com suborno (trambiques, calotes, enganações) aos inocentes. Deus repudia essa prática, de santa essa tal fogueira não tem nada, ela é sim um caso de polícia. Como Igreja Presbiteriana Independente queremos expressar nossa posição contrária a essa prática anti-cristã.
Á luz das Escrituras, esses certamente ficarão de fora do reino, do Santuário de Deus, ouvirão mais uma vez as palavras de Jesus: “A Casa de meu Pai é um lugar de oração e vocês fizeram dela um covil de ladrões.” (Marcos 11.17), e por fim apartai-vos de mim malditos para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos.


Rev. Erivan Júnior,
Escrito em 10 de Junho de 2007

segunda-feira, 10 de agosto de 2009



106 Anos
Egreja Presbyteriana Independente Brazileira


No último dia 31 de Julho, comemoramos mais um ano de organização da “Egreja Presbyteriana Independente Brazileira”, conforme a ortografia da época. Os questionamentos do Rev. Eduardo Carlos Pereira foram desprezados pelo sínodo, mas encontraram força na nação. Os anais da história falam que diante daquela aparente derrota um grupo de seis pastores e 15 presbíteros se dirigiram para o Templo da 1ª Igreja Presbiteriana de São Paulo, pastoreada pelo Rev. Eduardo, ali passaram a noite em oração, foi uma noite regada por muitas lágrimas, entre os cânticos mais cantados naquela noite foram os históricos “Chuvas de Bênçãos” e “Um Pendão Real”.
Em um mundo com tantas limitações e em um país com tantas dificuldades, provavelmente dúvidas e questionamentos deviam povoar os corações daqueles homens, mas a disposição de servir a Deus com a consciência livre e ao mesmo tempo cativa somente pela Palavra de Deus.
O Desafio de crescer era talvez o maior de todos, logo, nos primeiros anos, estabeleceu-se uma Grande Coleta no culto de aniversário da Igreja, a quantia arrecadada pelas poucas igrejas existentes “multiplicava-se” e sustentava o trabalho missionário da igreja no país por todo ano seguinte, daí o nome de “Igrejinha dos Milagres”.
Certamente aqueles homens não imaginavam que hoje fossemos uma igreja com 512 Igrejas organizadas, mais de 100.000 membros e espalhada por todo o país, mas eles assim mesmo não se intimidaram da sua missão.
Hoje Celebramos os 106 anos daquele ato histórico, cantamos os mesmos hinos, professamos a mesma fé, celebramos os mesmos sacramentos. Que tenhamos a mesma disposição, para que possamos marcar nossa geração.


Rev. Erivan Júnior
Pastor da Igreja